Bert Hellinger já dizia que, quando trabalhamos com crianças “difíceis”, olhamos mais para onde a criança olha, do que para a criança em si.
Muitos pais se questionam sobre as ações de seus filhos…
“Por que meus filhos (talvez mais de um) apresentam comportamentos tão “complicados de lidar”?” ou ainda “Por que apenas um dos meus filhos apresenta atitudes “incompreensíveis”, enquanto os outros (criados nas mesmas circunstâncias) são “tranquilos”?”
São comuns queixas sobre comportamentos agressivos, raiva, falta de respeito, problemas na escola, etc.
De acordo com a visão sistêmica, a origem de problemas como esses geralmente está na EXCLUSÃO do pai ou de algum antepassado.
Pode não parecer, mas é comum que as crianças se afastem de um de seus pais por conta de brigas e mágoas guardadas entre o casal. A situação pode ser ainda pior em casos de separação, já que alguns pais tendem fazer alienação parental e jogar as crianças contra o ex-cônjuge.
Como todo filho ama seus pais, negá-los e deixar de vivenciar seu amor é uma missão muito difícil. Esse movimento de “escolher um lado” cria uma exclusão muito forte no sistema.
E como nós sabemos, essa desordem do sistema pode se manifestar de várias formas, inclusive no comportamento dos nossos filhos, gerando as famigeradas atitudes de uma “criança difícil”.
Por isso, é importante que os pais constelem seus filhos para encontrar a raiz do problema. Só assim será possível reestabelecer a paz e a ordem no sistema familiar.