Talvez você não seja mãe ou pai, mas não tem como escapar, todos nós somos filhos.
A relação com os nossos pais e com o mundo começa antes mesmo do nascimento, quando estamos no útero materno. Já nesse período, sentimos tudo o que nossa mãe sente.
Depois que nascemos, a mãe é a nossa ligação com a vida. É através dela que somos nutridos e, consequentemente, conseguimos viver. A mãe é o nosso primeiro contato com o mundo. Com o tempo, o pai ajuda a criança a conhecer o mundo através de seus cuidados, sem superproteger. O pai mostra outras faces do mundo para seu filho, ajudando-o a enxergar a vida real.
Na fase inicial da vida, é fácil perceber que dependemos deles: para comer, se vestir, trocar a fralda, caminhar, etc.
Conforme vamos crescendo, passamos a ter mais individualidade, nos tornamos mais independentes. Já adolescentes, passamos a acreditar que não precisamos mais dos nossos pais para viver e, com isso, deixamos de honrá-los.
É aí que começa o sofrimento. Não aceitar nossos pais é como não aceitar a nós mesmos, pois somos feitos 50% do nosso pai e 50% da nossa mãe.
Repito: Não aceitar nossos pais é como não aceitar a nós mesmos.
Se nós não aceitarmos quem somos, como conseguiremos ser felizes?
Essa fase é comum na vida dos adolescentes, mas é importantíssimo que, com o amadurecimento, ela deixe de existir. É imprescindível que os adultos reconheçam a importância de seus pais e, mais do que isso, percebam que eles fizeram o que foi possível com aquilo que tinham, com o mundo que se apresentava para eles.
Honre seus pais por terem te dado a vida.